segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Gabarito da lista II - Verbos 1º ano

As questões anteriores foram corrigidas em sala.


Questão 4

a) sugestão
b) possibilidade
c) obrigatoriedade
d) permissão
e) possibilidade
f) obrigatoriedade

Questão 5

a) entregue
b) entregado
c) suspendido
d) salvas
e) salvado
f) impressos
g) imprimido

Questão 6

a) passiva analítica
b) reflexiva
c) ativa
d) passiva pronomial
e) passiva analítica

Questão 7

a) À tarde, ruidosos bandos de pardais invadiam a pequena praça.
b) As crianças são estimuladas positivamente pelo hábito da leitura.
c) A realização da festa será prejudicada pela chuva e pelo frio.
d) Logo, no início da partida, dois jogadores foram expulsos pelo juíz.
e) O mato e a solidão dominaram a antiga fazenda.

Questão 8

a) Fazem-se muitas acusações...
b) Jamais se divulgariam ...
c) Não se conhecem...
d) ... incentiva-se ...
e) Raramente se discutiam...

Lista III

1- Passa pode estar funcionando como adjetivo do substantivo uva ou como forma verbal (passa = acaba, envelhece).
b) O anúncio procura persuadir a leitora a usar o produto, para evitar o envelhecimento da pele.

2- A frase I informa que o pesquisador vai estudar plantas que já se sabe que a floresta tem.
Em II, na floresta pode, ou não, haver plantas medicinais .

3- A frase 2, exprime certeza.

4- Os verbos e pronomes serão: está, há, cercam, encontra, é, impede, nós, gravemos, nossos, nossos, imprimamos, nosso, deste e é.

5- a) Na frase I.
b) modifiquem exprime hipótese, sendo que há o termo têm certeza no início da frase.

6- O gerúndio exprime o fato em processo.

7- a) a primeira está na voz ativa e a segunda na passiva.
b) A manchete A ao Corinthians e a B ao Flamengo.
c) O jornal B. Destaca o sujeito "Flamengo".
d) Para enfatizar o sujeito , destacá-lo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Aviso

Pessoal, não deixem de responder as listas de exercícios. Qualquer dúvida, encaminhe por comentário. Consulte seu caderno para sanar as dúvidas. Disponibilizarei os gabaritos somente na segunda-feira.

Fiquem com Deus.
Beijos.
Telma.
Lista de exercícios 2º ano

Leia o texto abaixo para responder às questões 01.

Quem deseja? Fulano. Fulano de onde?
Quem deseja? Quem gostaria? Quem deseja, deseja alguma coisa, e quem gostaria, gostaria de alguma coisa, mas a pressa, ou a preguiça, ou a economia no gastos das palavras, de ou a suposição de que , enunciada a frase pela metade, já se pode dá-la por entendida, faz cm que quem atende ao telefone pouco esteja se importando em transformar em intransitivos, como se fossem sólidos como carvalho, e auto-suficientes como camelo no deserto, esses verbos na verdade frágeis, carentes do amparo do amparo de um complemento, que são os transitivos. Não se diz mais hoje: “Quem deseja falar com ela?”, ou “Quem deseja?”, “Quem gostaria?”
Ficam, o gosto e o desejo, a pairar no ar. Como um desejo, assim sozinho, sem que se explique desejo de quê.
(Roberto Pompeu de Toledo, Veja, 2.9.98)

Questão 01

Com base na leitura do texto, julgue os itens seguintes:
a) ( ) O trecho que vai de “mas” até “entendida”expõe as possíveis explicações para o uso intransitivo das formas verbais empregadas nas duas primeiras perguntas que iniciam o texto.
b) ( ) O trecho “sólidos como carvalho, e auto-suficientes como camelo no deserto” refere-se a características de verbos transitivos.
c) ( ) Um mesmo verbo pode apresentar transitividades diferentes, de acordo com o contexto e as intenções comunicativas do emissor.
d) ( ) No texto, “o gosto” e o “desejo” representam nominalizações de formas verbais.
e) ( ) Não só os verbos, mas também os nomes podem ter caráter transitivo ou intransitivo.
f) ( ) Os termos “com ela” e “com ele” são exemplos de complemento sintático.
g) ( ) Os termos “quem”, em “Quem deseja? Quem gostaria?, e “quem” têm o mesmo referente semântico.
h) ( ) Em, “Quem deseja? Quem gostaria?”, apesar de usadas em tempos verbais distintos, as formas verbais equivalem-se sematicamente no aspecto temporal.
i) ( ) Em “sem que se explicite desejo de quê” aludi-se à transitividade.

Questão 02
Julgue os itens.

a) ( ) Em “obter-se”, no texto abaixo, o sujeito indeterminado expresso pelo pronome indefinido “se” refere-se à idéia de humanidade em geral:
Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial de liberdade que o final do século XX oferece à humanidade. (Cristóvam Buarque)
b) ( ) No texto abaixo, “se forme”, “se rompa” e “se insira” representam, todas, estruturas verbais na voz passiva pronominal:
Para que o homem se forme, é necessário que o imediatismo se rompa: que o trabalho se insira entre a necessidade e a satisfação. Apenas com o trabalho é que surge no homem algo de universal. (A linguagem como trabalho e como Mercado)
c) ( ) É partícula apassivadora em “Agora já nem basta falar em indivíduo: o que tem início com a proposta do projeto burguês é essa aventura inédita do individualismo, por meio da qual arranca-se um homem novo de suas raízes históricas”.
d) ( ) É índice de indeterminação do sujeito em “O tributo ao passado, quando presente, insere-se agora em coordenadas surpreendentemente revolucionárias”.
e) ( ) “Velozes”, no texto abaixo, funciona sintaticamente como predicativo:
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes,
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
f) ( ) “Angustiado” e “resoluto”, nos textos abaixo, têm ambos a função sintática de , predicativo do sujeito:
Angustiado, Chico Bento apalpava os bolsos...
O vaqueiro saiu com a rede, resoluto...
g) ( ) No texto abaixo, “idosas” funciona sintaticamente como aposto:
As filhas deram carreirinhas ao som da música, as mães, já idosas, receberam cumprimentos por amor daquelas ...
h) ( ) No texto abaixo, o pronome “te”, em “chega-te” refere-se a “Peregrino do Acaso”, vocativo dirigido ao interlocutor:
Meu vinho é puro e toca os bordos do meu vaso:
Antes que o beba o chão, Peregrino do Acaso, chega-te, e vem matar no bocal generoso a eterna sede do teu cântaro poroso!:
Enche-o e parte! Depois, olha atrás e recorda!
i) ( ) No texto abaixo, o termo “maravilhoso” tem função sintática de adjunto adverbial de modo:
Sempre fui mais sensível ao desenho do quem à pintura. Lembro-me ainda de certos momentos da minha meninice em que quedava maravilhado diante de certos desenho dos grandes mestres do Renascimento...
j) ( ) Em “Eu estava contigo”, ocorre verbo de ligação no predicado nominal.


Questão 03
Das seguintes orações: - “Pede-se silêncio”, - “A caverna anoitecia aos poucos.” – “Fazia um calor tremendo naquela tarde”, o sujeito se classifica respectivamente como:
a) Indeterminado, inexistente, simples.
b) Oculto, simples, inexistente.
c) Inexistente, inexistente, inexistente.
d) Oculto, inexistente, simples.
e) Simples, simples, inexistente.

Questão 04
Assinale o item em que a função não corresponde ao termo destacado.
a) Comer demais é prejudicial à saúde. – complemento nominal.
b) Jamais me esquecerei de ti. – objeto indireto
c) A vida da cidade é muito agitada. – complemento nominal
d) Ele foi cercado de amigos sinceros. – agente da passiva.
e) Não tens interesse pelos estudos. – complemento nominal

Questão 05
Observe as orações seguintes:
1) Dizem por aí tantas coisas...
2) Nesta faculdade acolhem muito bem os alunos.
3) Obedece-se aos mestres.
O sujeito está indeterminado
a) Somente na 1
b) Na 2 somente
c) Na 3 somente
d) Em duas delas somentes
e) Nas três orações.

Questão 6
Na oração “Mas uma diferença houve”, o sujeito é:
a) Agente
b) Indeterminado
c) Paciente
d) Inexistente
e) Oculto

Questão 07
Identifique a alternativa em que o verbo destacado não é de ligação.
a) A criança estava com fome.
b) Pedro parece adoentado.
c) Ele tem andado confuso.
d) Ficou em casa o dia todo.
e) A jovem continua sonhadora.
Questão 08
Em: Chamou-se um eletricista para a instalação dos fios? O termo destacado é:.
a) Objeto direto.
b) Sujeito.
c) Predicativo do sujeito.
d) Objeto indireto.
e) Agente da passiva.
Questão 09
Dê a função sintática do termo destacado em: “Amanhã, sábado, não sairei de casa”.
a) Objeto direto
b) Objeto indireto
c) Agente da passiva
d) Complemento nominal
e) Aposto

Questão 10
Dê a função sintática do termo destacado em: “Voltaremos pela Via Anhanguera”.
a) Sujeito
b) Objeto direto
c) Agente da passiva
d) Adjunto adverbial
e) Aposto

Questão 11
“Ninguém parecia disposto ao trabalho naquela manhã de segunda-feira”. O termo destacado exerce a função sintática de:
a) Predicativo
b) Complemento nominal
c) Objeto indireto
d) Adjunto adverbial
e) Adjunto adnominal.

Questão 12
Em: Cuspi no chão com um nojo desgraçado daquele sangue..., o verbo cuspi é
a) Intransitivo
b) Transitivo direto
c) Transitivo indireto
d) Transitivo direto e indireto
e) Verbo de ligação

Obs: 1º ano lista

Questão 11, palavras destacadas: tristeza, fineza e desinventar.

Questão 15, palavras destacadas:imprevisibilidade, inimagináveis e incomensuráveis.

1º ano Lista de exercícios

Lista de exercícios

1- Leia este texto e responda às questões de 1 a 3:

Luz do Sol
Luz do Sol,
Que a folha traga e traduz
Em verde novo em folha,
Em graça, em vida, em força, em luz...

Céu azul
E vem até onde os pés
Tocam na terra
E a terra inspira e exala seus azuis...
Caetano Veloso

1- Considere a palavra terra (verso 8).
a) A partir dela , forme , por derivação, os verbos que indicam:
I- Colocar dentro/ debaixo da terra;
II- Encher / completar com terra.
b) Os verbos que você citou seguem o mesmo processo de formação? Justifique.
c) Que verbo significa “tirar de dentro da terra” e qual o seu processo de formação?
2- Exala (verso 8) é uma forma do verbo exalar.
a) O prefixo ex-, presente nesse verbo, aparece também em muitas outras palavras da língua: exportar, expelir, expulsar etc. Que sentido tem esse prefixo em todas essas palavras?
b) Baseando-se na resposta do item a, dê o significado de exalar.
c) Troque o prefixo ex- por outro, de sentido contrário, de modo a formar um verbo antônimo de exalar.
d) Que sentido tem o prefixo que você empregou no verbo que serve de resposta ao item c?
3- Considere a palavra infinita.
a) Eliminando seu prefixo, temos a palavra que lhe deu origem. Indique-a.
b) Que palavra deu origem à que serve de resposta ao item a?
c) Em infinita ocorre o mesmo prefixo que no verbo que serve de resposta ao item c do exercício anterior? Justifique.
d) Nessa palavra ocorre o mesmo processo de formação que em “destemido”? Justifique.

4- Em Luz do Sol, Caetano Veloso faz uso de um recurso expressivo que consiste em mudar uma palavra de uma classe para outra. Veja:
“céu azul” – azul é um adjetivo ( característica do céu)
“a terra inspira e exala seus azuis” – azuis é um substantivo ( nome da cor)
a) Como se denomina esse tipo de derivação?
b) Identifique, entre os versos 1 e 4, outro exemplo desse processo. Justifique

5- Considere estas duas palavras: desarmado e desalmado.
a) Ambas apresentam, em , sua estrutura, os mesmos tipos de morfema. Identifique-o.
b) Essas palavras seguem o mesmo processo de formação ? Justifique.

6- Indique o processo de formação das seguintes palavras do texto:
a) Mula-sem-cabeça
b) Miudeza
c) Encruzilhada
d) Pontaria
e) Onça-pintada
f) Lobisomem
7- As palavras pessoal e pessoalmente formaram-se pelo mesmo processo ? Justifique.
8- Considere estas duas expressões:
I- Mesa redonda;
II- Mesa-redonda.
a) Crie uma frase empregando a expressão I e uma empregando a expressão II.
b) Qual das duas expressões é um caso de composição por justaposição?

9- Leia estes trechos de texto:
Em cima do meu telhado
Pirulim luln lulin
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.
Mário Quintana.

Sino de Belém, como soa bem!
Sino de Belém bate bem-bem-bem.
Manuel Bandeira

a) Os dois poetas utilizam, como recurso expressivo, palavras formadas pelo mesmo processo . Identifique-as e indique de que processo se trata.
b) Em qual dos dois casos o poeta aproveita uma palavra com significado próprio para criar o efeito expressivo? Justifique.

10- Por volta de 1980 – 1990, o dirigente esportivo Vicente Matheus foi várias vezes presidente do Corinthians. Matheus entrou para o folclore do futebol, entre outros motivos, porque às vezes empregava frases desprovidas de sentido lógico.
Naquela época, fazia parte do time o jogador Sócrates, ídolo da torcida corintiana. Certa ocasião, perguntaram a Vicente Matheus se o clube pretendia negociar o passe do jogador, e o presidente teria respondido:

“ O Sócrates é um jogador invendávele imprestável”.

a) O que Vicente pretendeu dizer?
b) O que ele realmente disse?
c) Que palavra ele deveria ter usado para dizer o que pretendia?
11- Aponte a alternativa referente ao processo de formação das palavras destacadas nos versos:
“Você que inventou a tristeza
Ora, tenha a fineza
De desinventar...” (Chico Buarque)

a) Composição
b) Derivação
c) Aglutinação
d) Justaposição
e) Hibridismo

12- A palavra desrespeito é formada por prefixação. Em qual das alternativas todas as palavras são formadas pelo mesmo processo?
a) Desenvolvido – lindamente - desrespeitoso
b) Enriquecer – ferramenta – clarear
c) Cremoso – insensatez – amabilidade
d) Engavetar – despetalar – cidadania
e) Imoral – desleal – repor

13- Queria que todos fossem embora, que cessasse o vaivém pelo corredor, e que ele, infeliz, permanecesse sozinho, com seus ataques de neurastemia.
Assinale a alternativa em que o processo de formação da palavra está incorretamente indicado.
a) Corredor – derivação por sufixação
b) Vaivém – composição por justaposição
c) Embora – derivação parassintética
d) Infeliz – derivação por prefixação
e) Ataques – formação regressiva
14- Assinale a alternativa cuja palavra apresenta o mesmo processo de formação de entristeceu.
a) Expulsara
b) Xiquexiques
c) Desentendido
d) Anoitecer
e) Errante
15- Considere as palavras em destaque:
I- A imprevisibilidade das conseqüências dos inúmeros conflitos étnicos da atualidade gera uma grande onda de insegurança mundial.
II- A incorruptibilidade dos políticos brasileiros está cada vez mais rara.
III- Os modernos recursos tecnológicos eram inimagináveis há décadas.
IV- A exploração irresponsável da floresta amazônica tem causado danos incomensuráveis ao meio ambiente.

Quanto à formação dessas palavras, afirma-se que:
a) Apenas I está correta.
b) Todas estão corretas.
c) Todas estão incorretas.
d) Apenas III está correta.
e) Apenas II está correta.

16- Em cada alternativa, as palavras exemplificam um mesmo processo de formação de palavras, exceto:
a) Boquiaberta – passatempo
b) Deslembrado – inventivo
c) Imobilidade – impalpável
d) Ensandeceste – encolerizasse
e) Engenhosa – nobreza.

1º ano Processo e Formação de Palavras

Processo e Formação de Palavras
Derivação prefixal
A palavra desleal formou-se pelo acréscimo de um prefixo a uma palavra primitiva.
Derivação sufixal
A palavra lealdade formou-se pelo acréscimo de um sufixo a uma palavra primitiva.
Derivação prefixal e sufixal
A palavra deslealdade formou-se pelo acréscimo de um prefixo e um sufixo, pois ao retirarmos o radical continuará mantendo sentido.
Derivação parassintética
Na palavra empobrecer não será possível retirarmos nem o prefixo nem o sufixo, pois seu radical perderá o sentido.
Derivação imprópria
É o processo pelo qual se muda uma palavra de sua classe gramatical usual para uma outra classe , sem alterar-lhe a forma.
Ex: monstro. S.m. ser de aspecto espantoso, assustador. ( esta indicação informa que a palavra é um substantivo.)
Observe agora esta manchete de jornal: Estudantes fazem manifestações monstro no Rio.
Aí a palavra monstro exerce o papel de adjetivo, já que atribuiu uma característica à manifestação. Ocorreu, portanto, uma mudança de classe (substantivo para adjetivo), ou seja, uma derivação imprópria.
Derivação regressiva
Esse processo dá origem, principalmente, a substantivos indicadores de ação, pelo acréscimo das vogais a , e ou o ao radical de verbos. Os substantivos que assim se formam chamam-se derivados regressivos.
Ex: procurar – procura / empatar – empate / vender – venda / fugir – fuga.
Composição: processo pelo qual se formam palavras a partir de pelo menos duas outras já existentes. Pode ocorrer por:
• Justaposição – as palavras que se unem não se alterem (ponta + pé = pontapé)
• Aglutinação – pelo menos uma das palavras que se unem sofre alteração. (perna+alta = pernalta)
Outros processos de formação de palavras
• Hibridismo: palavra que se origina da junção de elementos de idiomas diferentes. ( tele- grego + visão- latim = televisão)
• Onomatopeia: palavra que procura imitar um som ( pingue-pongue, atchim).
• Sigla: palavra formada pelas letras iniciais de outras ( CEAG, CEB )

terça-feira, 22 de junho de 2010

2ª lista de gramática 3º ano

Concordância e Regência
1- Imagine que você trabalhasse como revisor de língua portuguesa em um jornal. Você faria alguma correção no texto do anúncio a seguir? Justifique.
GERENTE DE LOJA
Requisitos:
- Experiência mínima de 2 anos em gerência.
- Sexo feminino
- Idade entre 25 e 35 anos
-Nível universitário
- Usuária de computador
Salário excepcional
Os interessados deverão enviar “Currículos” com foto ou preencher ficha na rua ... nº...

2- Considere esta frase:
Com o dinheiro que ganhou na loteria, ela comprou uma fazenda e um carro caros.
a) Indique a que substantivo (s) o adjetivo está atribuindo a característica e explique por que ele concorda no masculino e no plural.
b) Se o adjetivo da frase fosse substituído por importado, a concordância se manteria gramaticalmente correta, mas geraria um pequeno problema ligado à informação lógica da frase. Comente-o.
c) Empregando o adjetivo importado e alterando a ordem dos termos da frase, escreva-a de modo a eliminar a possibilidade de leitura inadequada a que se refere o item b.

3- Um clube convidou seus associados para uma festa, publicando em um de seus boletins informativos o seguinte texto:
O Departamento Social programou para o dia 30 de outubro a maior festa do chope que o Clube já realizou. Comidas típicas alemãs e muito chope distribuídos gratuitamente a noite toda.

Um rapaz, sócio do clube, foi à festa sem jantar e sem levar dinheiro. Lá chegando, constatou que o chope era gratuito, mas, para sua surpresa, a comida era paga.
Pergunta-se: o rapaz leu erradamente o convite, ou foi o clube que o redigiu mal? Explique sua resposta.

4- Nas duas frases a seguir, a concordância verbal obedece aos padrões da norma culta. Leia-as:
I- Nem o técnico do Cruzeiro nem o do Vasco aceitaram o convite para ser o novo técnico da seleção brasileira.
II- Nem o técnico do Cruzeiro nem o do Vasco será o novo técnico da seleção brasileira.

Explique por que, embora o sujeito das duas frases seja o mesmo, em uma delas o verbo está no plural e, na outra, no singular.

5- De acordo com o exemplo, indique a transitividade e o sentido do verbo em destaque. Depois, substitua o objeto por um pronome oblíquo adequado.
Ex: Aspirou o suave perfume e lembrou-se da namorada distante.
Aspirar é VTD; significa respirar/cheirar.
Aspirou-o e lembrou-se da namorada distante.

a) Muitos políticos aspiram à presidência da República.
b) Durante meses, os dois filhos assistiram o pai enfermo.
c) Se você gosta de boa televisão, assista aos programas da TV Cultura.
d) Todos sabiam que ele queria muito aos sobrinhos pequenos.
e) As pesquisas científicas visam ao progresso da humanidade.
f) As novas regras do imposto de renda agradaram aos contribuintes.

6- Julgue os itens.
a) Em “Muito obrigado, disse ela”, a palavra destacada concorda com o nome a que se refere.
b) O pronome possessivo acarreta ambigüidade em “O técnico comentou com o jogador que haviam recusado a sua proposta.
c) O verbo aspirar em “aspirou o ar” e “aspirou à fama” apresenta a mesma regência.
d) O emprego de ou em “Você quer ser cigarra ou formiga?” exprime idéia de exclusão.

7- Ao transcrever-se a frase com outro verbo, houve um erro de regência em:
a) Sempre desejou os bens materiais.
Sempre aspirou os bens materiais.
b) Vimos o jogo pela tevê.
Assistimos ao jogo pela tevê.
c) Crianças gostam mais de doces do que de salgados.
Crianças preferem mais doces de que salgados.
d) Amo-os demais.
Quero-lhes demais.
e) Avisei-os de nossa decisão.
Comuniquei-lhes nossa decisão.

1º lista de gramática para o 3º ano 2º bimestre

1ª Lista de Gramática

Olá 3º ano, essa lista revisará estrutura sintática e colocação pronominal.
Lembre-se: Usa-se próclise em: palavras negativas, advérbios, pronomes relativos e indefinidos, conjunções subordinativas, em orações iniciadas por palavra interrogativa ou exclamativa.
Usos de mesóclise: só ocorre com verbo no futuro ( do presente e do pretérito) e é obrigatória quando o verbo no futuro inicia a oração
Usa-se ênclise quando o verbo inicia a oração.
Obs: Pronomes oblíquos nas locuções verbais (v. auxiliar +v. principal) O pronome oblíquo pode, como regra geral, posicionar-se antes, no meio ou depois dos verbos que formam uma locução verbal. ( Ela se vai magoar. / Ela vai se magoar/ Ela vai magoar-se. Após particípio não se coloca pronome oblíquo.

Beijos!!!
Curtem a Gincana, mas não se esqueçam de estudar.


Texto I

Soneto de quarta-feira de cinzas

Por seres quem me foste, grave e pura
Em tão doce surpresa conquistada
Por seres uma branca criatura
De uma brancura de manhã raiada

Por seres de uma rara formosura
Malgrado a vida dura e atormentada
Por seres mais que a simples aventura
E menos que a constante namorada Porque te vi nascer de mim sozinha
Como a noturna flor desabrochada
A uma fala de amor, talvez perjura

Por não te possuir, tendo-te minha
Por só quereres tudo, e eu dar-te nada
Hei de lembrar-te sempre com ternura.


MORAES, Vinicius de. Texto extraído do site , em 25/05/2010.

Malgrado: Apesar de; não obstante.
Perjurar: Jurar falso; quebrar o juramento, faltar à promessa; atraiçoar.

QUESTÃO 01
a) Um dos elementos que compõem o texto é a repetição de estrutura sintática. Que estrutura é essa? Que relação de sentido essa repetição estabelece no texto? Que importância essa repetição tem para o texto?
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b) Na terceira estrofe, a conjunção como tem valor comparativo. Explicite o termo comparante e o termo comparado.

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QUESTÃO 02
Considerando as relações gramaticais e semânticas do texto acima, julgue os itens abaixo:
1. ( ) No primeiro verso do poema, tem-se um caso de próclise obrigatória, justificada pela presença do pronome relativo quem.
2. ( ) No primeiro verso da terceira estrofe, o pronome te poderia ser colocado também na posição enclítica, tanto depois da forma verbal vi como depois do verbo nascer, uma vez que se trata e de locução verbal, composta pelo verbo auxiliar ver acompanhado do verbo principal nascer, flexionado na forma infinitivo.
3. ( ) Em Por não te possuir, tendo-te minha, primeiro verso da última estrofe, poder-se-ia modificar a posição tanto do primeiro quanto do segundo te,colocando o primeiro na forma enclítica e o segundo na forma proclítica, sem incorrer-se em transgressão à norma culta.
4. ( ) O pronome te , tanto no segundo quanto no terceiro verso da última estrofe, pode ficar tanto antes quanto depois do verbo que complementa, sem alteração semântica e/ou sintática.

Texto II

No topo

Diga onde seu nome está escrito e eu lhe direi quem és

Num programa a que assisti outro dia na tevê, um humorista apresentou um método bem curioso para sabermos se somos ricos, pobres ou de classe média. "Se, no trabalho, seu nome está escrito em sua blusa, você é pobre; se está escrito na sua mesa, você é de classe média; e se seu nome estiver escrito, em letras enormes, na fachada do prédio em que você trabalha, então você é rico." Faz sentido. Eu só acrescentaria algo mais à terceira definição: se seu nome estiver, em letras garrafais, na fachada do prédio, você pode ser tanto rico quanto pichador.
De uma certa maneira, todos nós queremos ver nossos nomes escritos por aí. Quanta gente não daria tudo para aparecer na televisão, participar do Big Brother ou ser capa da Capricho? Ser famoso é mais que um sonho: é uma exigência da nossa época. Cada um faz o que pode para sobressair: uns são bons no futebol, outros na matemática, fulano é engraçado e sicrana é lindíssima. Mas se a vida, por um lado, nos apresenta uma infinidade de caminhos que podemos seguir, também nos bate muito a porta na cara. Às vezes as circunstâncias são muito mais fortes do que nossos planos. Por exemplo: se você fosse mais velha, tivesse três filhos para criar, estivesse desempregada e surgisse uma oportunidade de emprego numa fábrica de parafusos, dificilmente diria "não, obrigada, mas fazer parafusos não é a minha ambição na vida, eu quero é ser veterinária e trabalhar com periquitos". Para o pessoal que tem o nome escrito na roupa, o mundo não é esse sonho de liberdade e múltipla escolha que às vezes acreditamos ser.
Essa é uma contradição muito grande do mundo em que a gente vive. De um lado ouvimos por todo canto: faça o que você quiser! Ouse, vença, escolha seu próprio caminho! Seja original! Destaque-se! De outro, no entanto, estão todas as limitações da vida: quem tem 1,50 m jamais será o rei do basquete, quem nasceu em uma favela dificilmente de uma multinacional, e se você é mais gorda do que a maioria das meninas, desculpe informar, mas não acho que modelo seja a profissão em que terá mais sucesso.
A pichação é conseqüência dessa contradição. Quando o garoto começa a perceber que seu futuro está muito mais para a fábrica de parafusos do que para jogador da seleção brasileira, que o único lugar em que as pessoas lerão seu nome será na etiqueta de seu macacão, resolve fazer à fama por suas próprias mãos: pega um spray de tinta e escreve seu nome no alto dos prédios. Os pichadores competem para ver quem chega mais alto, quem escreve o nome no lugar difícil.
Mas não é só entre si que eles competem. Também disputam espaço nos outdoors, com propagandas de uísque, cigarro e roupas, com bandas de música pop. A maioria diz: Ouse! Seja original! Apareça!
De uma certa forma, é mais ou menos isso que o pichador está fazendo: conquistando seus 15 palmos de fama das grandes cidades. Ele nunca chegará ao topo da sociedade, seu nome, sim.

5.
Texto publicado no site em 24/05/2010.

QUESTÃO 03

a) Relacione o conteúdo ao título e subtítulo do texto.

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Releia este trecho.

"Se, no trabalho, seu nome está escrito em sua blusa, você é pobre; se está escrito na sua mesa, você é de classe média; e se seu nome estiver escrito, em letras enormes, na fachada do prédio em que você trabalha, então você é rico."

b) Que sentido as palavras se e então dão ao trecho? Qual a importância desse trecho e da ideia expressa por essas palavras para a construção do sentido do texto?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c) Segundo o texto, o mundo é repleto de contradições. De que forma a “pichação é uma consequência dessa contradição”? Como essa contradição se relaciona ao uso do imperativo nas frases “faça o que você quiser! Ouse, vença, escolha seu próprio caminho! Seja original! Destaque-se!”?
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QUESTÃO 04
Samba do Arnesto

O Arnesto nos convidou
Prum samba, ele mora no Brás
Nós fumo e num encontremo
ninguém
Nós fiquemo com uma baita duma
reiva
Da outra vez nós num vai mais.
Outro dia encontremo o Arnesto
Que pediu desculpa mas nós num
aceitemo
Isso não se faz, Arnesto
Nós num si importa
Mas você devia ter deixado um
recado na porta.
Em relação aos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens.

a.( ) Se escrito na norma culta, o pronome do primeiro verso, obrigatoriamente, deveria ser posto depois do verbo.
b.( ) A colocação do pronome na posição proclítica, no verso “Isso não se faz, Arnesto”, respeita as regras determinadas pela gramática, apesar de o texto está na linguagem não-padrão.
c.( ) A forma num, no antepenúltimo verso, tem valor negativo, por isso a colocação proclítica do pronome si está correta, pois a palavra negativa é fator de atração.
d.( ) Observa-se que no texto há muito mais problemas de concordância do que de colocação dos pronomes oblíquos átonos.
e.( ) A flexão dos verbos em Nós fumo e não encontremo ninguém condiz com o registro não-padrão da linguagem, contudo não deixa de atingir o objetivo principal da linguagem que é a comunicação.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Processo e formação de palavras

Olá queridos, conhecer os processos que formam as palavras possibilita compreendê-las melhor quanto ao conteúdo significativo e com que intenção elas foram usadas num ato de comunicação ( uma conversa, uma notícia, um anúncio publicitário etc.).

Leia o poema de Fernando Pessoa

Passa uma nuvem pelo sol.
Passa uma pena pr quem vê.
A alma é como um girassol:
Vira-se ao que não está ao pé.
Passou a nuvem; o sol volta.
A alegria girassolou.

Nuvem e sol, por não se formarem de outras palavras da língua, denominam-se palavras primitivas; alegria, que se formou de outra já existente ( alegre + sufixo ia), classifica-se como derivada; girassol, que se formou pela reunião de outras palavras que já existiam (gira+sol), denomina-se composta.
Observe que girassolou é uma forma do verbo girassolar, neologismo criado pelo poeta e derivado de uma palavra composta.

Resumindo: Então, quanto à formação, uma palavra pode ser :
Primitiva: palavra que não se formou de outra já existente no idioma.
Derivada: palavra formada a partir de uma única palavra (ou radical) já existente no idioma.
Composta: Palavra formada por duas (ou mais) palavras já existentes .

segunda-feira, 5 de abril de 2010

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Em resumo...
O homem é um ser social e, portanto, necessita comunicar-se. Assim, emite e recebe uma série de mensagens, transmitidas por meio dos mais diferentes códigos. Essas mensagens falam sobre algo, referem-se a um contexto ou situação e, para sua transmissão, necessitam de um canal de comunicação.


Funções da Linguagem
Todo texto é organizado segundo as funções a que se destina. De acordo com Roman Jakobson, são seis as funções da linguagem que se referem a cada um dos elementos da comunicação.


1. Função Referencial
 é centrada no referente;
 apresenta linguagem objetiva, clara, definida, sem ambigüidade, em que predomina a denotação;
 nela, os signos organizam-se em função do referente, do assunto, procurando transmitir informações precisas sobre ele;
 usa a terceira pessoa do discurso.


2. Função Emotiva
 centrada no emissor;
 apresenta linguagem subjetiva em que há traços estilísticos, como interjeições, pontuação expressiva, adjetivos;
 usa a primeira pessoa.

3. Função Conativa ou Apelativa
 é centrada no receptor;
 apresenta vocativo, frases imperativas e optativas;
 sua linguagem organiza-se em função das características da linguagem do destinatário;
 usa a segunda pessoa do discurso.

4. Função Fática
 é centrada no canal;
 seu objetivo é assegurar a comunicação, a transmissão da mensagem;
 sua linguagem em si não informa, apenas apresenta elementos conectores que ligam o emissor ao receptor.

5. Função Poética
 é centrada na mensagem;
 apresenta a seleção e a combinação do lado palpável do signo: o significante;
 não é restrita à poesia, apenas.

6. Função Metalingüística
 é centrada no código;
 é a explicação da linguagem por meio da linguagem.

As funções da linguagem concorrem entre si, isto é, num mesmo texto aparece mais de uma linguagem em que, normalmente, uma é predominante.

Para o Lucas.

Luca, veja se consegui te responder.

Contato

Olá queridos alunos,

Infelizmente, não pude comparecer ao nosso plantão de dúvidas, mas estou aqui pronta para responder todas as perguntas por meio de comentários.

Beijos
Telma.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Atividade 3º ANO



Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui
Acho que gosto de São PauloGosto de São JoãoGosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas
Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer
Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigoE me diz: pra mim o que é que ficou?
Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudarEntão, a culpa é de quem? A culpa é de quem?
Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoasTroco os pronomes
Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar
Acho que gosto de São PauloE gosto de São João
Gosto de São Francisco e São SebastiãoE eu gosto de meninos e meninas
Legião Urbana.

Análise textual

1- Reescreva em seu caderno as orações subordinadas substantivas. Classifique-as.

2- De que trata o texto?

3- Por que há predominância de orações subordinadas?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Para refletir...

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Pessoa

Caros alunos do 3º ano, segue o gabarito das questões de vestibular.

Página 35 a 39 da Apostila.

1- e
2-d
3-e
4-b
5-d
6-e
7-e
8-b
9-e
10-b
11-d
12-b
13-c
14-c
15-e
16-d
17-b
18-a
19-d
20-e
21-a
22-c
23-e
24-a
25-c
26-d
27-a
28-a
29-d
30-d
31-c
32-b
33-d
34-b
35-c

Aguardo questionamentos e tira dúvidas por meio de comentários.

Beijos.

Galerinha do 2º ano, esta é música que escolhi para vocês. Imprima e responda as questões no seu caderno.

Sintaxe À Vontade
O Teatro Mágico
Composição: Fernando Anitelli

Sem horas e sem dores
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto e indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto
final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre
vírgulas
e estar entre vírgulas pode ser aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples
um sujeito e sua oração
sua pressa e sua verdade,sua fé
que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
que enxerguemos o fato
de termos acessórios para nossa oração
separados ou adjuntos, nominais ou não
façamos parte do contexto da crônica
e de todas as capas de edição especial
sejamos também o anúncio da contra-capa
mas ser a capa e ser contra-capa
é a beleza da contradição
é negar a si mesmo
e negar a si mesmo
pode ser também encontrar-se com Deus
com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
cada um possa se encontrar no outro
até porque...
tem horas que a gente se pergunta...
por que é que não se junta
tudo numa coisa só?

Análise textual

1- De que trata o texto?
2- Quando lemos um texto , atribuímos um sentido.Observe que nem toda música está pontuada. Pontue o texto de acordo com o sentido que você atribui.
3- Identifique os verbos e/ou as locuções verbais que aparecem no texto.
4- A partir da questão anterior, determine o número de orações do texto.
5- Sabendo que o período vai da letra maiúscula até o ponto e a partir da pontuação realizada, determine o número de períodos do texto.
6- O texto apresenta mais períodos simples ou compostos? Qual teria sido a intenção do autor texto em usar essa estrutura?
7- Escreva uma nova estrofe para o texto dando continuidade ao conteúdo explorado pelo texto. Nele, deverão aparecer pelo menos 2 períodos compostos e 1 simples.

Lembrete 1º ano

Caros alunos do 1º ano,

Não esqueçam do nosso trabalho "Caderninho divertido sobre as Funções da Linguagem". Lembre-se:
a) São 6 jogos envolvendo todas as funções.
b) Cada grupo ficou responsável por um cartaz referente à função sorteada.
c) Apresentaremos nenta sexta-feira dia 26/02.
Caprichem!!!

AH, não esqueçam também de dar início as atividades da lista, pois nossa prova se aproxima.

Beijos!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Análise do texto "As profissões mais bem pagas". 3º ano

1- Você já tem claro qual o curso de graduação almeja cursar? Justifique.
2- Pesquise outros depoimentos de pessoas como a Luciane Cristina Moraro relatando sua experiência profissional e sua condição financeira. É necessário registrar apenas 1.
3- O texto apresenta que tipo de linguagem? Justifique.
4- Qual o tipo de perído predomina? Simples ou composto? Porquê?
5- Escolha o período simples que mais chamou sua atenção.
6- Escolha o período composto que você considera desnecessário para o texto.

Obs: Registre as perguntas no caderno e responda.

Análise do texto "Volta às aulas com o pé direito". 2º ano

Como disse à vocês, o título do texto pode parecer bobo, mas é interessante.

1- Em que situação exposta pelo texto você se identificou? Justifique.
2- Quais serão as metas traçadas por você este ano? E sua atitude qual será?
3- O que você entende por morfologia?
4- O que você destacaria no texto como aspectos morfológicos?Justifique.
5- A morfologia é importante para língua? Porquê?

Obs: Anote as perguntas no caderno e responda.

Análise do texto "Linguagem". 1º ano

1- A partir da leitura e síntese do texto o como você distinguiria linguagem de lingua e fala?

2- Quais das ideias apresentadas você defenderia sobre a linguagem? Por que consideraria a mais correta?

3- Se você tivesse que escolher uma outra linguagem para se comunicar qual escolheria?

Obs: Não esqueça de sintetizar o texto, ou seja, resumir com suas próprias palavras ressaltando a ideia principal do texto.
Tudo deve ser registrado no caderno.

Beijos e até a próxima aula.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Linguagem: Até que ponto existimos a partir do momento em que falamos?
Luciana Arruda

"A língua é uma coisa de tal modo distinta que um homem privado do uso da fala conserva a língua, contato que compreenda os signos vocais que ouve."Saussure
Desde que nascemos, estamos mergulhados no mundo da linguagem. Da fala, da língua pertencente ao meio em que vivemos. Crescemos dentro da nossa família ouvindo - na maioria das vezes - nossos pais a falarem conosco, além de gestos e sinais, através da fala, das palavras. Nosso pensamento, a forma de entendermos as coisas, o mundo, começa, então, a ter por primordial, as palavras, a linguagem, o nome das coisas existentes no mundo. Construímos na consciência, uma espécie de "biblioteca" onde depositamos tudo o que é ouvido e entendido. Guardamos idéias, significados, palavras e com essa "base de dados" nos expressamos verbalmente pela fala. É como se selecionássemos - pegando na prateleira da biblioteca - palavra por palavra, criando estruturas de entendimento para a comunicação. Quase parecido com uma receita de bolo: você + é + muito + simpática, resultando no queremos dizer pelo o que estamos sentindo ou sobre algo ou alguém.
Agora, por que falamos? Por que não fazemos uso dos sinais ou uso de símbolos, como nas primeiras descobertas do uso da linguagem feitas pelo homem? Por que o homem, diferente dos outros animais, fala? Por que somente nós temos essa faculdade e, até onde, se sabe, já impressa em nossa consciência? Poucas pessoas, acredito, tenham parado para analisar ou questionar essas questões. Pesquisas e trabalhos realizados nesse sentido procuram, ainda, respostas precisas para a pergunta "por que o homem fala". Segundo, Jean Bottéro, o homem, na Mesopotâmia antiga, berço da civilização, percebe a necessidade de comunicar-se e começa a criar possibilidade de entendimento entre si e os outros. Usa sinais e mensagens, traçados ou pintados no flanco dos vasos, ou ainda, tentos em pedra ou argila, por exemplo. Bottéro diz ainda que "se tratava apenas de uma escrita de coisas (grifo nosso): os significados diretos desses caracteres não eram as palavras (grifo nosso) de uma língua mas, em primeiro lugar e de modo imediato, as realidades (grifo nosso) expressas por essas palavras". Levando-se em conta tais informações, sabemos que em um determinado momento da humanidade, o homem teve a necessidade de comunicar-se de algum modo, assim como num determinado momento, passou a falar. É interessante pensar nessas questões porque refletimos e nos perguntamos a partir de quê ou do quê, o homem descobriu que possuía, além das existentes, a faculdade da linguagem. Herder[1] , no livro a História da Filosofia de Bernadeth Siqueira Abraão, diz que,
"a linguagem não é apenas um instrumento de comunicação, mas também o próprio pensamento do ato. O conhecimento não se separa da forma lingüística em que se expressa, e por isso a linguagem também constitui o limite, ainda que móvel, do pensamento... A linguagem não se organiza apenas segundo princípios racionais. As palavras irradiam a capacidade de comunicação para os domínios mais amplos da vida e das forças que a integram, modificam-na e a expressam".
Não temos relatos, se é que eles existem, que nos forneça possibilidades de quando o homem começou a falar. Simplesmente falamos. Se pesquisarmos, em tudo o que nos é disponibilizado, podemos dizer que, segundo a bíblia, mais precisamente no Antigo Testamento, o homem desde o dia em que fora criado por Deus, fala. Mas são relatos bíblicos. Não temos material concreto para levantar, de fato, essa hipótese, a não ser a própria bíblia, claro, inspirada e escrita por homens designados por Deus. Mas Herder recusa tanto o ponto de vista teológico, segundo o qual a linguagem é uma criação de Deus, como a interpretação naturalista de Condillac[2] em que "a linguagem é o resultado da imitação dos sons dos animais". Segundo Herder,
"estes não podem jamais desenvolver o complexo sistema de comunicação e de significação, que é um produto do processo histórico. Precisamente porque os homens vivem no universo histórico, e não no meramente natural, é preciso algo mais do o instinto animal. O homem rodeado de objetos históricos, que são sua própria criação, necessita da inteligência e da reflexão, sem as quais não haveria a percepção, nem o desdobramento desse mesmo mundo histórico".
Ainda que acreditemos em qualquer uma das hipóteses, de quando o homem, de fato, começou a falar, ao acompanharmos o crescimento de uma criança, cada vez mais, notamos como a necessidade de falar é presente na vida humana... O quanto falar faz de nós mais parte do mundo...! Algumas pesquisas nessa área mostram que, no caso da criança, a primeira palavra murmurada já representa seu ingresso no universo da linguagem e o abandono do estado da natureza. Assim, pode-se dizer que é a linguagem que possibilita a tomada de consciência do indivíduo como entidade distinta. Sabemos que fazemos uso da linguagem, da língua que nos é ensinada, falamos. Só não sabemos, por que, justamente pela fala, que comunicamo-nos uns com os outros. Outra questão que intriga o pensamento e os mistérios da vida, ou melhor, reflete sobre a existência da comunicação falada entre os homens é por que falar, viver em sociedade com seres falantes, é quase uma necessidade de sobrevivência? Imaginemos, eu, você, todo nós, sem trocar uma palavra se sequer com qualquer pessoa que seja durante toda a vida? Provavelmente morreríamos de angústia...De solidão. Claro que, se nunca tivéssemos tido contato com a fala, com o som emitido pelos falantes ao falarem, com a língua que nos encontramos hoje inseridos, essa realidade _ de falar_ não existiria...Mas pensemos...Agüentaríamos ficar um dia inteiro que fosse sem falar? Sem falar nada, absolutamente nada? Não agüentaríamos. Não mesmo! O fato é: falamos. Para a Professora Ana Lúcia C. R. Novelli, autora de um dos textos sobre a linguagem disponível na Internet e que trata sobre essas questões,
"a língua são os primeiros traços de identificação da humanidade no homem. Ao se perceber como habitante da linguagem, o homem rompe com o estado inicial da natureza, a qual estão inseridos os animais e os próprios homens ao nascerem, e ingressa no estado de cultura resultante da organização social e do partilhamento da vida em comum".
Novelli defende que, ao nascer, o homem difere dos animais a partir do momento em que percebe a necessidade do uso da linguagem. Na linguagem e pela linguagem é que "o homem vai se constituir como sujeito. É desta forma que a linguagem, ao viabilizar a relação das pessoas, vai permitir o retorno sobre si como individualidade distinta possibilitando, então, a comunicação inter-humana".
Quando ingressamos na escola, vamos descobrindo "como funciona" a vida em sociedade. Somos educados a partir da teoria que o homem é uma animal racional, isto é, pensa, sente, julga as coisas, possui uma inteligência e por isso, temos dois mundos distintos: o mundo do homem e dos animais. Nos livros didáticos e nas aulas de ciências e história, crescemos aprendendo e acreditando de uma certa forma ou de outra, que o homem sempre procurou meios para expressar suas emoções, como o medo, a tristeza, e/ou para apossar-se de algo que considerava ser seu. Registrava de alguma forma. Desenhava. Outros tantos estudos, feitos por pesquisadores preocupados em descobrir o porquê do homem ter essa necessidade do uso da linguagem, o porquê da fala, vêm nos mostrar que isso é, absolutamente, uma faculdade humana. Algo que somente o homem tem como característica e que o difere dos animais. Ainda no texto da professora Ana Lúcia Novelli, sobre o uso da linguagem e da fala, ela diz que "é exatamente em torno da linguagem que o pensamento, a consciência e a reflexão se articulam e possibilitam a organização do mundo pelos homens que, por isso, se tornam capazes de estabelecer uma relação de autonomia a sua própria vivência nesse mundo organizado".
Uma das possíveis respostas que poderíamos ter sobre os motivos pelos quais leva o homem a falar, seria simplesmente, porque o homem pensa. Desenvolveu naturalmente e por identificação da sua humanidade, o processo da fala, constituindo assim, Convenções necessárias para utilização da linguagem falada no meio que vive. É nesse sentido que F. Sussurre[3] , no livro de Lingüística Geral, diz que
"inicialmente, não está provado que a função da linguagem, tal como ela se manifesta quando falamos, seja inteiramente natural, isto é, que nosso aparelho vocal tenha sido feito para falar, assim como nossas pernas para andar". Os lingüistas estão longe de concordar nesse ponto. O lingüista norte-americano Whitney [4] , que considera a língua uma instituição social da mesma espécie que todas outras, diz ainda que "é por acaso e por simples razões de comodidade que nos servimos do aparelho como instrumento da língua; os homens poderiam ter escolhido o gesto e empregar imagens visuais em lugar de imagens acústicas".
Baseados nesses relatos e em outras pesquisas, podemos acreditar que a faculdade da linguagem articulada é a forma que o homem descobriu para se auto-afirmar como ser e dominar o mundo. O homem, ao nomear as coisas e objetos, passou a ter o controle sobre o universo, organizando o espaço em que vive e superando o desconhecido pelo desejo de conhecimento. A tudo e a todas as coisas, o homem atribuiu sentido, designou funções, nomeou coisas e se impôs perante os outros seres. Almandrade já dizia que
"a fala toma conta da coisa (...), o objeto depois de nomeado, passa para o mundo da linguagem (...), o homem se aproxima ou se distancia do mundo e das coisas, apropria-se do real e tenta dominar o desconhecido. A coisa e o mundo torna-se imagens e conceitos (...). Na busca da cômoda ilusão de ver um mundo ordenado e deter o incômodo do desconhecido, o homem usa do poder da palavra, subtraindo o ser da existência, mergulhando-o no nada da linguagem (...). A compreensão eqüivale a um assassinato da coisa, o conceito é a ausência do ser.
No entanto, quando o homem penetra nessa realidade, ele domina o mundo e é dominado pela linguagem, pela fala, pela forma de encarar as coisas a sua volta. Passa a criar algo que não existe na sua realidade, pelo pensamento e pelo conhecimento, e dá nome a esse algo. A partir do conhecimento que se tem do objeto, ele deixa de existir para o mundo e o que passa a ter valor é a palavra, o nome e não o objeto (ou ser) em si. É exatamente isso que Almandrade5 quis dizer. Não precisamos ter um balão na nossa frente, quando dizemos "balão", para que ele exista de fato. Sabemos o que é balão e independente do lugar que ele esteja, na nossa frente ou não, ele existe. O nome substitui o ser. O que passa a ter sentido e o faz existir no mundo é o nome, o que ele remete a nossa consciência. Já paramos para pensar nisso? Como é interessante...E como faz sentido. Enquanto um ser não tem nome, ele não existe! Mas a partir do momento que nomeamos...conhecemos...Tudo muda! O ser ou o objeto passa, agora, a fazer parte do mundo e o homem, mais uma vez, domina seu espaço!
Pois bem! O homem fala. Só não sabemos como isso surgiu. Levantamos hipóteses, discutimos algumas possibilidades...Mas, como é isso? Já que a fala é algo que somente ao homem pertence, por que uns falam a mesma língua e falam, ao mesmo tempo, uma língua diferente? Há formas diferentes de usar a mesma língua depositada no cérebro de todos os seres de uma mesma sociedade? Saussure, no Curso de Lingüística Geral, vai definir a língua como objeto de estudo e diferenciar a língua da fala. Para Saussure,
"a língua é o produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social, para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos. Trata-se de um tesouro depositado pela prática da fala em todos os indivíduos pertencentes à mesma comunidade, um sistema gramatical que existe virtualmente em cada cérebro ou, mais exatamente, nos cérebros dum conjunto de indivíduos, pois a língua não está completa em nenhum, e só na massa ela existe. ".
A fala, ao contrário da língua, para Saussure é algo puramente individual. "São as combinações pelas quais o falante realiza o código da língua no propósito de exprimir seu pensamento pessoal..." É a maneira individual e particular que cada ser faz do uso da língua predominante em uma sociedade. Por isso, podemos explicar, por exemplo, os sotaques regionais, as gírias, e a forma considerada, às vezes, errada , que cada indivíduo tem de usar a língua. A lingüística, partindo desse conceito de língua e fala, não pode, então, considerar que alguns "falam corretamente" e outros "falam erradamente" . O conceito de certo e errado deixa de existir por ser a língua, a mesma para todos os indivíduos de uma sociedade, e algo já impresso na mente (conceitos e imagens acústicas) de todos os seres de um determinado tempo e espaço. Do ponto de vista científico, tudo o que consideramos "erro" ao "falar errado" e, na verdade, algum fenômeno ou acontecimento que pode e deve analisado por estudos lingüísticos.
Questões como essas são muito interessantes e complexas...Começamos discutindo o porquê do homem falar e, pesquisando, tendo como base diversas teorias e diferentes tipos de textos sobre o assunto, chegamos até aqui. Descobrimos que língua e fala, são duas coisas completamente diferentes! Quem, além dos estudiosos e lingüistas, já havia pensado nisso ou percebido alguma diferença quando falamos? O que mais nos surpreenderia, se continuássemos a buscar repostas para essas questões? O que mais nos faria perceber tantas limitações e preconceitos? "Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que possa imaginar nossa vã filosofia..."
Portanto, o universo do discurso da linguagem e da fala, é uma característica exclusiva do ser humano e por isso, fundamentais para alcançar a compreensão do mundo e das coisas a nossa volta. Pensamos a linguagem e somos o que a linguagem nos faz ser. Construímos e destruímos mundos diferentes. Podemos estreitar relacionamentos ou nos distanciarmos de relações com o exterior. A partir do momento em que falamos, abandonamos o nosso estado natural e passamos a dominar tudo o que existe no mundo. Criamos novos objetos e seres dentro e fora da realidade, nomeado o que nos cerca e fazendo de nós donos do real e do imaginário.
Sobre a autora:
Luciana Arruda é estudante de Letras na Universidade Católica de Brasília e a cada dia apaixona-se mais pelo curso e, sobretudo, pela literatura.
Matéria publicada em 01/02/2004 - Edição Número 54